Sexualidade depois dos 50: o que muda?

Você já deve ter ouvido falar que com a chegada da menopausa, a mulher já não tem mais vida sexual e que a libido acaba, certo? Pois é, mas isto não é verdade! Estou aqui para mostrar que após os 50 anos há sim vida sexual e desejo!

E aí você se pergunta: como será minha vida sexual agora que completei 50 anos? A resposta é: será o que quiser fazer dela!

Vamos entender um pouco o que muda na vida de uma mulher após este evento.

Antes de a menstruação cessar por completo, ocorre uma série de alterações no ciclo menstrual, como por exemplo, a diminuição ou o aumento do fluxo de sangue e a irregularidade do ciclo menstrual. Este período de transformações é chamado de climatério e, a menopausa, é a interrupção da menstruação que acontece ao final do climatério.

Nesta fase, a mulher passa por algumas transformações de ordem física e psicológica. A menopausa varia muito de mulher para mulher, o que significa que nem todas sentem o mesmo e com a mesma intensidade. Algumas sentem uma série de incómodos neste período, já outras, passam tranquilamente por esta fase e até ficam felizes, pois estão livres da menstruação todos os meses!!

Alguns dos sintomas mais comuns da menopausa são:

→ Ondas de calor que aparecem repentinamente, normalmente durante a noite e de forma intensa. É o sintoma mais típico da menopausa;

→ Mudanças repentinas de humor;

→ Diminuição considerável da lubrificação vaginal, devido a diminuição do estrogênio;

→ Atrofia da região genital: há uma redução da mucosa vaginal e da uretra, o que pode causar dor no momento da penetração;

→ Taquicardia repentina;

→ Queda de Cabelo

→ Dificuldade em excitar-se, devido à redução do fluxo sanguíneo na região genital;

→ Dispareunia: dores na relação sexual devido à parede vaginal ficar mais fina e menos lubrificada.

→ Diminuição da Libido.

Uma das queixas mais frequentes nesta fase diz respeito ao desconforto ou dor durante a relação sexual, que pode ser devido à vários fatores como: falta de lubrificação devido à redução brusca dos hormônios no corpo da mulher, mudança das mucosas vaginais que ficaram mais finas e sensíveis à fricção e a falta de interesse sexual, o que diminui a excitação e, por consequência, a lubrificação.

Então, como posso melhorar a vida sexual nesta fase?

O fato de uma mulher entrar na menopausa não quer dizer que isso represente o fim da sua capacidade de amar, apaixonar-se, de desejar e ser desejada, de querer e de viver sua sexualidade com muito prazer.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o desejo sexual pode não diminuir com a menopausa. Em algumas mulheres, ele até aumenta. Mas para aquelas que os níveis de testosterona diminuírem muito, pode ser feita uma terapia de reposição hormonal para equilibrar o organismo.

Primeiramente, consulte seu ginecologista, pois ele poderá prescrever tratamentos que permitam melhorar a qualidade de vida e a resposta sexual, como a reposição hormonal ou ingestão de complexos vitamínicos.

Um grande aliado das mulheres nesta fase são os lubrificantes. Eles possibilitam uma vida sexual muita satisfatória, porém a dica é utilizarem, de preferência, os lubrificantes à base de água.

Para quem conhece o Pompoarismo, a prática desta ginástica íntima traz inúmeros benefícios, inclusive após os 50 anos! Não há idade para começar a praticá-la! Nesta fase é uma forte aliada, pois, além de fortificar a musculatura pélvica, auxilia na produção de lubrificação vaginal natural e aumenta a autoestima da mulher, que muitas vezes está baixa devido à vários fatores.

Conhecer o próprio corpo é fundamental para ter uma vida sexual saudável aos 50 anos.

Caso sinta alguma dificuldade, a nível psicológico, para enfrentar todas estas mudanças que estão acontecendo tanto a nível físico como emocional e afetivo, procure um especialista na área, como uma sexóloga ou terapeuta sexual. Certamente ela poderá ajudar a melhorar a intimidade sexual do casal.

Uma mulher que fica muito tempo sem sexo, pode ter grandes dificuldades e sentir muita dor quando for praticar. E quanto mais idade tenha, pior para retomar. Manter relações sexuais com frequência ajuda na saúde e no bem-estar, melhorando a imunidade, a ansiedade e o estresse.

Por isso eu indico e desejo para todas: tenham uma longa e feliz vida sexual!

Nunca tive um orgasmo

Muitas mulheres me procuram no consultório e dizem: “Doutora, eu nunca tive um orgasmo. Já tentei de tudo, até vibrador já usei mas nada! O que há de errado comigo? Será que sou doente?”

Este pode não ser o seu caso, mas quem não conhece uma amiga, prima, irmã ou colega que já relatou um caso destes? Esta é a queixa de milhares de mulheres atualmente, pois querem sim ter orgasmos e sentir esta sensação maravilhosa de êxtase mas sentem-se frustradas por não conseguirem. Há algumas razões que fazem com que as mulheres não consigam atingir o orgasmo. Uma delas é a Anorgasmia.

A palavra Anorgasmia quer dizer “ausência de orgasmo”, é a dificuldade ou impossibilidade de atingir o orgasmo, mesmo quando a mulher tem a estimulação suficiente e atinge um alto grau de excitação sexual.

Existem quatro tipos de Anorgasmia:

• Primária: Mulheres que nunca tiveram um orgasmo;

• Secundária: Mulheres que deixaram de ter orgasmo após um determinado acontecimento;

• Coital: Mulheres que não tem orgasmo com a penetração vaginal;

• Situacional: Mulheres que em algumas situações tem orgasmo e em outras não.

A princípio, toda mulher está apta a atingir o orgasmo em uma relação sexual.

Há toda uma série de razões que levam uma mulher a desenvolver anorgasmia e diferentes formas de ela manifestar-se.

Saiba que metade da população feminina pode sofrer desta disfunção em qualquer idade, por isto, é bem provável que a anorgasmia não seja assim uma completa novidade.

Segundo pesquisas recentes, apenas uma média de 30% das mulheres já tiveram um orgasmo, ou seja, 70% das mulheres não sabem o que é isto! Portanto, se é o seu caso, não se desespere. Está dentro de uma maioria.

Querem saber quais as causas de tudo isto? Vamos lá ver:

• Educação repressiva;

• Falta de conhecimento do próprio corpo, vergonha dos genitais;

• Dificuldade ou vergonha de se masturbar;

• Traumas sexuais;

• Experiência traumática em um relacionamento anterior;

• Medo de perder o controle, de se entregar;

• Lesão da medula ou dos nervos da região pélvica e da genitália externa por acidente ou devido à doenças crônicas.

Mas temos aqui uma questão interessante. Muitas mulheres relatam que não conseguem atingir o orgasmo em sua relação sexual com o parceiro mas conseguem através da masturbação. Porque isto ocorre?

Muitas mulheres acabam por ter mais prazer na masturbação pelo fato de conhecerem bem seu corpo e onde e como gostam de serem tocadas e também por receio de dizerem ao parceiro o que querem que ele faça, por medo de serem julgadas.

Mas há um medo muito pior, que é o de falarem para o seu parceiro que ele não está a estimulando como deve ser e ele se sentir ofendido, inseguro, bravo e se retrair e acabar por abandoná-la. Na verdade, há sim muitos homens que, por desconhecimento ou por egoísmo, não estimulam as mulheres de forma satisfatória, mas ouvir isto fere a sua masculinidade. Por isso, muitas vezes as mulheres preferem calarem-se, fingirem orgasmo ou masturbarem-se. Lamentável esta situação, mas podem acreditar que é mais comum do que se imagina.

É importante ter em mente que uma vida sexual saudável e a capacidade de ter orgasmos é algo desejável e possível.

Se você sofre com a Anorgasmia, está mais do que na hora de procurar um apoio especializado de uma Sexóloga ou Terapeuta Sexual e conversar com seu parceiro, pois o diálogo é parte importante do tratamento.

Ejaculação feminina: afinal, ela existe ou não?

Você já deve ter ouvido falar em Squirting ou Ejaculação Feminina em algumas conversas mais quentes entre mulheres e se perguntado: mas será que isto realmente existe? Como as mulheres poderiam ejacular?

É claro que nós, mulheres, não possuímos as condições anatômicas necessárias para ejacular, como os homens possuem.

Na verdade, a ejaculação feminina é um assunto ainda muito controverso no meio médico e científico. Os primeiros sexólogos como Kinsey, em 1953, classificavam a ejaculação feminina como um problema de incontinência urinária.

Porém, foi o ginecologista Alexander Skene quem associou a ejaculação feminina à glândulas presentes na mulher, próximas ao clitóris e a abertura da uretra, as quais acabaram por ser batizadas com seu nome, e passaram a chamar-se glândulas de Skene.

Portanto, a ejaculação feminina ou também conhecida por squirting, (vem do inglês squirt, que significar “esguichar”), realmente existe! Acredita-se tratar-se de um líquido leitoso produzido pela glândula de Skene imediatamente após o orgasmo da mulher, o qual apenas escorre ou sai em pequenos jatos e em uma pequena quantidade.

A ejaculação feminina foi assim denominada justamente por sair como um pequeno jato, geralmente durante o orgasmo ou logo após a ele, de forma muito semelhante à ejaculação masculina, porém, na verdade, trata-se de um líquido expelido pela uretra quando estimuladas as Glândulas de Skene.

Muitas pessoas acreditam que na verdade a ejaculação feminina não passa de um excesso de lubrificação. Tudo bem que algumas mulheres realmente produzem muita lubrificação durante o ato sexual e, durante o orgasmo, com as contrações da vagina, pode ser expelido bastante líquido. Mas a ejaculação feminina é um fenômeno completamente diferente e só acontece no momento do orgasmo, e assemelha-se muito ao ato de fazer xixi. Ao contrário da lubrificação vaginal, o fluído da ejaculação feminina tem uma consistência leitosa, é transparente e tem um cheiro diferente.

Com relação à dúvida entre a ejaculação feminina ser urina ou não, é muito difícil tanto para homens quanto para mulheres conseguir urinar durante um orgasmo e até mesmo depois da relação sexual, levamos um tempinho para conseguir urinar. Isto porque os músculos da região pélvica contraem-se, impedindo a saída de urina.

Muitas mulheres sentem vontade de urinar perto do momento da ejaculação. Sabem porquê? É porque as glândulas que expulsam o líquido ficam muito próximas da uretra. Na verdade, qualquer estímulo na região do clítoris pode provocar uma sensação de vontade de urinar. Se você tem dúvidas, basta esvaziar a bexiga antes da relação sexual para ficar com a consciência tranquila, o que até é muito aconselhável. A composição da ejaculação feminina já foi muito estudada e se assemelha muito mais à composição dos fluídos da próstata, expelidos pelos homens, do que com a urina.

Aí vem a pergunta: será então que eu posso ter uma ejaculação? Como todas as mulheres possuem glândulas de Skene na sua região genital, a resposta é sim, pois todas estamos aptas a ejacular. Algumas mulheres têm mais facilidade que outras, mas com o devido aprendizado de seu corpo, seus estímulos e sensações, a não ser que haja algum problema ou doença, não há nenhum motivo para acreditar que você ou qualquer mulher não possa ejacular.

A ejaculação feminina também não tem nenhuma relação com doenças relacionadas à idade ou à menopausa, o que indica que, mulheres maduras ou idosas podem perfeitamente ter um orgasmo e uma ejaculação.

Os homens, induzidos pelos filmes pornográficos, geralmente querem que a sua parceira tenha uma ejaculação com jatos quilométricos como nos filmes que eles assistem. Não se decepcione se você não soltar jatos quilométricos de fluído. A ejaculação feminina é um jato e pode sair com mais ou menos intensidade e volume, pois varia de mulher para mulher, mas jamais do modo exagerado como aparece nos filmes. As atrizes dos filmes pornográficos geralmente bebem muita água antes de filmar e urinam durante a cena, para simular uma ejaculação. Outras colocam água na vagina e contraem o músculo pélvico para expelir com força, por isto que tanta gente acha que a ejaculação feminina sai da vagina ao invés da uretra.

Mas então, como podemos chegar a ter uma ejaculação feminina?

Há um mito de que o único modo de alcançar a ejaculação feminina é através da estimulação do ponto G. É verdade que essa é uma das formas mais fáceis, pois o ponto G fica extremamente próximo das glândulas que secretam a ejaculação feminina. Porém, pode-se chegar à ejaculação com estimulação somente externa, a pressionar o clítoris e a uretra.

Esta e outras sensações são descobertas feitas na medida em que a mulher passa a se conhecer melhor e à sua própria sexualidade.

Fantasias sexuais: todos temos uma. Qual é a sua?

Todos temos fantasias. Com alguém ou com alguma determinada situação.

Mas o que são as fantasias sexuais?

Nada mais são do que imagens e pensamentos eróticos, os quais surgem em nossa mente, e desencadeiam o desejo e a excitação sexuais.

As fantasias costumam surgir de forma casual ou a partir de estímulos externos, tais como a visão de alguém atraente, um perfume agradável, um olhar sedutor, uma carícia ou contato físico, um sabor que lembra alguma situação excitante ou o som de uma música especial.

Muitas vezes as fantasias são situações possíveis de serem realizadas; já outras, podem ser impossíveis ou a pessoa pode ter medo de realizar. Elas podem estar relacionadas com questões do passado, com algo que experimentou em dada altura, com uma imagem, um filme que assistiu ou com alguma situação que gostaria de experimentar.

As fantasias sexuais também estão relacionadas ao tipo de personalidade e ao estilo de vida de cada pessoa. Por exemplo, mulheres sensuais e muito ativas, tendem a fantasiar com situações de sedução e sexo proibido. Já os homens muito ativos sexualmente têm fantasias repletas de cenas de erotismo explícito. Porém, há aquelas pessoas na qual suas fantasias nada tem haver com seu perfil ou estilo de vida, e, na verdade, representam desejos secretos, inconfessáveis.

O gostoso das fantasias é que elas não têm limites nem fronteiras, portanto, podemos dar asas à imaginação e imaginar aquilo que quisermos, com quem quisermos, da forma que quisermos.

Por nossa vida sexual estar sujeita às regras sociais, às leis morais e, também, à vontade do nosso parceiro, as fantasias têm, entre outras, a função de substituir vivências intensas não realizadas, quando são reprimidas ou consideradas impossíveis. No dia a dia de um casal, as fantasias sexuais contribuem muito pois acabam por aumentar a intimidade, aproximar os parceiros e apimentar a relação.

Então, quer saber se a sua fantasia sexual está entre as mais comuns entre as mulheres? Veja a seguir o Top 10 das fantasias:

10) Usar brinquedos BDSM (Bondage, Dominância e Sadomasoquismo) – Depois do Filme 50 Tons de Cinza, muitas de nós ficamos com curiosidade em experimentar um pouco de BSDM. Quem sabe um chicote, uma venda, uma algema, uma vela ou uma corda…

9) Voyerismo – Apesar de os homens serem mais visuais, as mulheres também gostam de ver um casal em ação.

8) Fantasias Eróticas – As preferidas das mulheres são professor e aluna, médica e paciente e empregada e patrão.

7) Uso da Força – As fantasias de uso da força são bastante populares entre o sexo feminino. É onde o homem a domina com força, ela se debate, mas no fundo ela está adorando.

6) Ménage com outra mulher – Várias mulheres hétero tem o desejo de ir para a cama com o parceiro e mais uma mulher.

5) Ménage com dois homens – Esta é uma das fantasias mais recorrentes no mundo feminino. Ser desejada por dois homens maravilhosos e ser o centro das atenções deles.

4) Lugares Públicos – Quem nunca imaginou fazer sexo no banheiro do avião, dentro do carro, na praia, no elevador, na escada do prédio?

3) Sexo com estranhos – Algumas mulheres ficam muito excitadas com esta ideia de fazer um sexo casual com um desconhecido.

2) Dominação – As mulheres adoram homens com pegada, mas também gostam de ver os mesmos a implorar por elas na cama, permanecendo no controle.

1) Submissão – Cerca de 65% das mulheres fantasiam uma relação de submissão. Muitas adoram ser amarradas na cama, ser possuídas.

As fantasias sexuais são saudáveis, desde que não se transformem numa obsessão ou não prejudiquem alguém. Alimentam a cumplicidade do casal, combatem a rotina, promovem a autoestima, aumentam os estímulos sexuais e o prazer no sexo, aliviam a ansiedade e ao fantasiar novas formas de se excitar, temos mais contacto com a nossa sexualidade, percebemos melhor os nossos limites e desejos sexuais.

Vou dar 4 motivos para você realizar suas fantasias sexuais:

1) Liberta a Criatividade – Um dos principais motivos para você realizar as fantasias sexuais é libertar a criatividade que por conta do corre-corre da vida acabamos por deixar de lado para cumprir outros compromissos.

2) Quebra de Tabus – Em pleno século XXI ainda existem muito tabus em torno das fantasias sexuais. Se você faz parte deste grupo de pessoas que se autocensura por querer provar estes prazeres, está aí um ótimo motivo para realizar suas fantasias: conhecer mais de si mesma.

3) Mais intimidade e prazer entre o casal – A prática de fantasias sexuais pelo casal propicia uma maior intimidade e um clima mais descontraído na relação, não só na cama, mas também fora dela!

4) Mais prazer – Um dos grandes benefícios de você realizar suas fantasias sexuais é ter orgasmos incríveis! Sabemos que o sexo alivia o stress, melhora o humor, faz bem à saúde, mas para isso ele tem que ser intenso, bom de verdade!

Então, depois de conhecer todos estes benefícios, já está pronta para realizar sua fantasia sexual?

7 dicas para ter um relacionamento saudável

Em um relacionamento amoroso de sucesso, o casal constrói uma vida em comum que deve ser agradável para ambas as partes. Todos nós temos objetivos e sonhos pessoais. Mas, para um relacionamento saudável, os dois precisam ter objetivos e propósitos em comum, fortes o suficiente para sonharem com um futuro juntos.

Sendo assim, vou dar 7 dicas para um relacionamento saudável e duradouro:

1 – Respeito e Admiração – Estes itens são fundamentais para que uma relação tenha futuro. Sem eles não há motivação para mudanças ou melhorias e nem motivo para continuarem juntos.

2 – Conhecer a fundo um ao outro – O namoro serve para isto! Conhecer os gostos e preferências, qualidades, defeitos, objetivos, valores, medos, sonhos, para assim, poder saber qual a melhor forma de agir com o parceiro (a).

3- Resolver os problemas e não fugir deles – Tudo aquilo que pode ser resolvido deve ser feito o quanto antes, para evitar o desgaste desnecessário da relação.

4 – Comunicação – É fundamental o casal ter uma boa comunicação, um bom diálogo e falar sobre tudo! Educação dos filhos, finanças da casa, planos para futuro, objetivos individuais.

5 – Namorem! – O casal precisa continuar a namorar. Não é porque casaram que agora viraram tipo “sérios e comportados”. O namoro do início deve estar presente sempre. As brincadeiras, o cinema com pipoca, os passeios de mãos, encontros surpresas, as fugidinhas, o sexo em lugares diferentes (e as vezes proibidos), isto tudo que havia antes não deve morrer e sim continuar a manter a chama da paixão.

6 – Sexo é Bom! – Os casais se preocupam muito com a frequência sexual, se estão fazendo muito, ou pouco, ou do jeito certo, mas esquecem da qualidade da sua relação sexual. O sexo cria uma intimidade maior e fortalece os laços entre o casal. O que funciona mesmo é conversar sobre sexo, o que gostam ou não, suas fantasias e desejos, assim vão descobrir o que funciona melhor para seu relacionamento e terão mais prazer juntos.

7 – Expressem seus sentimentos – Sabe aquele “Eu te amo” que você dizia no namoro? Há quanto tempo não o diz para seu parceiro (a)? Não importa quanto tempo estão juntos, ou se andam super ocupados, expressar seu amor com palavras e atitudes é essencial se quiserem ter um relacionamento saudável e duradouro.

Falta de Desejo Sexual

Essa é uma queixa de 7 entre 10 mulheres que eu atendo em consultas.

A falta de apetite sexual é mais comum do que muitos podem pensar. Pode ser algo momentâneo, o que é normal, ou pode ser algo mais complexo, que tenha haver com problemas físicos ou emocionais.

A maneira como o desejo sexual acontece é DIFERENTE para cada PESSOA e também entre os GÊNEROS. Isso implica dizer que entre homem e mulher o desejo sexual também é diferente.

Ah, mas isso quer dizer que o homem sempre tem mais desejo sexual que a mulher, como ouvimos dizer por aí? Não, isso não é verdade.

Há mulheres que podem ter mais desejo sexual do que alguns homens e há também homens que podem sentir menos desejo sexual que algumas mulheres. Não é uma regra, entendem?

Quando uma pessoa está com falta de desejo sexual, algumas questões precisam ser analisadas, tais como:

Há quanto tempo está sem desejo? Quando começou?

Há algum desconforto ou dor na sua relação sexual?

Há alguma questão emocional ou psicológica que possa ter desencadeado isso?

Houve alguma traição neste relacionamento?

A mulher está num momento de gravidez ou pós-parto?

Você, mulher, consegue tirar algum tempo para si mesma?

Se você respondeu SIM para 2 ou mais das perguntas acima, então você precisa de ajuda para ultrapassar esta situação.

Vou citar aqui algumas causas comuns para a falta de desejo sexual em uma mulher:

  1. Questões Hormonais – Oscilações hormonais (ciclo menstrual, período fértil, gravidez, menopausa).
  2. Questões Emocionais – Depressão, Estresse, morte ou doença na família, desconfiança, traição, brigas entre o casal, insatisfação com o próprio corpo.
  3. Repressão Sexual – Educação familiar e/ou religiosa muito rígida.
  4. Rotina – jornada múltipla (mulher, mãe, dona de casa, esposa, profissional, estudante), cansaço, filhos, casa.

Então, se ao ler este artigo você se identificou com o que está sentindo, procure um profissional, Sexólogo ou Terapeuta Sexual, para ajudar a entender o que se passa e como pode ultrapassar esta situação e voltar a ter uma vida sexual plena e satisfatória.